Síntese do artigo:

O controle adequado da dor de dente, além do alívio imediato, é um processo clínico que exige conhecimento, responsabilidade e o uso de ferramentas modernas que facilitam todo o acompanhamento, prescrição medicamentosa e evolução do paciente.

Saiba mais nesse artigo. 

A dor de dente é uma das queixas mais frequentes nos consultórios odontológicos e pode afetar pacientes de todas as idades. Em muitos casos, ela surge de forma súbita e intensa, comprometendo a alimentação, o sono e a rotina diária. 

Suas causas são variadas, indo desde cáries profundas até processos inflamatórios e infecciosos mais complexos. Diante desses fatores, é importante que o dentista esteja preparado para identificar a origem da dor e conduzir o tratamento de forma segura e eficaz. 

Parte desse cuidado envolve a prescrição adequada de medicamentos, que deve ser feita com base em critérios clínicos, respeitando o perfil e as necessidades de cada paciente.

Neste artigo, vamos explorar as principais causas da dor de dente, o papel do dentista no diagnóstico e controle da dor, os medicamentos mais utilizados e os cuidados que devem ser tomados na hora de prescrever. Também mostraremos como um software odontológico pode apoiar o profissional em todas essas etapas.

Boa leitura!

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Dor de dente: causas mais comuns e o papel do dentista no controle da dor

A dor de dente é um dos principais motivos que levam pacientes a procurarem atendimento na emergência odontológica. A intensidade do incômodo e o impacto direto na qualidade de vida tornam essa queixa recorrente nos consultórios, exigindo atenção e preparo por parte dos profissionais para um atendimento ágil e preciso.

Entre as causas mais comuns da dor de dente, destacam-se:

• Cárie profunda, que atinge camadas internas do dente, como a dentina e a polpa;
  
• Inflamação pulpar (ou pulpite), geralmente acompanhada de dor aguda e latejante;
  
• Abscessos dentários, infecções que podem gerar inchaço e dor intensa;
  
• Fraturas dentárias, muitas vezes invisíveis a olho nu, mas extremamente dolorosas;
  
• Retração gengival, que expõe a raiz do dente e pode causar sensibilidade e dor.

O dentista, apesar de atuar no alívio imediato da dor de dente por questão de conforto ao paciente, é responsável também por investigar a origem do problema. Por meio de exames clínicos e radiográficos, o profissional realiza um diagnóstico que direciona para o tratamento adequado. 

Sem essa avaliação, qualquer abordagem pode ser paliativa ou até prejudicial, com chances de a dor voltar novamente e ter algum agravante.

E quando se trata de dor, algo que sempre ocorre por parte do paciente é a automedicação, uma prática comum e arriscada. 

O uso indiscriminado de analgésicos e antibióticos pode mascarar sintomas, agravar quadros clínicos e até gerar resistência bacteriana. Por isso, o papel do dentista na prescrição correta de medicamentos é fundamental para a segurança e eficácia do tratamento.

Principais classes de medicamentos para dor de dente

O controle da dor de dente exige uma abordagem clínica bem fundamentada, que inclui o uso racional de medicamentos. A escolha do remédio ideal deve considerar a intensidade da dor e a presença de inflamação ou infecção associada. 

A seguir, listamos as principais classes de medicamentos utilizadas no tratamento da dor de dente, sempre com base em avaliação criteriosa por parte do cirurgião-dentista.

Analgésicos

São indicados principalmente para casos de dor de dente leve a moderada. Substâncias como dipirona e paracetamol são muito utilizadas por sua ação eficaz e perfil de segurança em grande parte da população. Eles ajudam no alívio sintomático, mas não substituem o tratamento completo da causa da dor.

Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)

Medicamentos como ibuprofeno e nimesulida são recomendados quando a dor de dente está associada a processos inflamatórios, como nos casos de pulpite ou pericoronarite. Os AINEs atuam na redução do edema, da dor e do desconforto, sendo uma escolha frequente nos consultórios odontológicos.

Antibióticos

Os antibióticos não são indicados em todos os casos de dor de dente, mas sim em situações específicas em que há infecção ativa e risco de disseminação sistêmica. 

As opções mais utilizadas são a amoxicilina (com ou sem clavulanato) e o metronidazol, especialmente em casos de abscessos ou celulite facial. A prescrição deve sempre estar respaldada por critérios clínicos bem definidos.

Critérios para prescrição segura

A prescrição de medicamentos para dor de dente deve ser feita com extremo cuidado, respeitando os seguintes critérios:

• Avaliação individualizada do paciente, considerando idade, histórico de alergias, comorbidades e uso concomitante de outros medicamentos;
  
• Ajuste da dose e posologia conforme o quadro clínico, peso do paciente e duração prevista do tratamento;
  
• Conhecimento e respeito às legislações vigentes, incluindo as normas do CFO e Anvisa sobre prescrição odontológica.

É fundamental lembrar que, embora os medicamentos sejam aliados importantes no controle da dor de dente, eles devem sempre ser utilizados como complemento ao tratamento odontológico curativo e nunca como única abordagem.

Como prescrever medicamentos com segurança usando o software odontológico Clinicorp

Para que a dor de dente seja tratada de forma certa, após a avaliação e diagnóstico realizados pelo dentista, é a hora de receitar o medicamento adequado. E, para isso, o Clinicorp é um grande aliado.

Por meio do sistema, o dentista pode prescrever medicamentos de maneira correta e de acordo com a classe do remédio: se necessita receita simples ou controlada, emitida em duas vias.

No menu inicial, o dentista vai até a aba “documentos” e escolhe, dentre os modelos disponíveis, os tipos de receituário que se enquadram na necessidade do paciente. Esses modelos já vêm pré-formatados, bastando apenas acrescentar os dados do paciente, a medicação e a posologia.

Os campos a serem preenchidos são chamados de variáveis, e para cada medicamento a ser adicionado no receituário, o dentista deve colocar uma variável para que possa formatar depois.

Outra possibilidade permitida pelo Clinicorp é o cadastro de medicamentos no sistema. O Clinicorp já traz os principais medicamentos cadastrados por padrão, mas o profissional pode acrescentar outros, bem como a posologia, de acordo com o que o paciente precisar.

Com o medicamento cadastrado, na hora de preencher o receituário, basta clicar no campo correspondente que as opções estarão disponíveis para preenchimento. 

Depois de preenchido, o receituário pode ser salvo e impresso para o paciente de maneira prática. O preenchimento digital por meio do Clinicorp é o jeito mais seguro de receitar medicamentos e evitar erros de interpretação devido a uma escrita feita na pressa ou de maneira ilegível.

Conclusão

A dor de dente continua sendo uma das principais queixas nos consultórios odontológicos, exigindo do dentista habilidades clínicas e responsabilidade na prescrição de remédios. 

Entender as causas mais frequentes, como cáries profundas, inflamações e infecções, é importante para conduzir um diagnóstico eficaz e propor o tratamento adequado.

O uso de medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos deve ser sempre embasado em critérios clínicos seguros, respeitando a individualidade de cada paciente. 

Avaliar fatores como idade, histórico médico e possíveis interações medicamentosas é indispensável para garantir a segurança do paciente e a eficácia do tratamento da dor de dente.

Nesse cenário, o uso de um software odontológico como o Clinicorp é um diferencial importante. Ele auxilia na prescrição dos medicamentos de maneira segura e organizada, com modelos de receituário específicos para cada tipo de remédio.

Assim, além de seguir os padrões de receita definidos pela legislação, o dentista emite o documento com os remédios e posologia detalhados e legíveis, evitando erros e promovendo mais segurança, eficiência e confiança no controle da dor.

O que aprendemos neste artigo?

O artigo mostrou quais as principais causas da dor de dente e como o profissional deve agir quando o paciente chega com esse tipo de queixa no consultório. Mostrou também quais os medicamentos utilizar e como devem ser prescritos, além de como o software Clinicorp ajuda a prescrever receitas de maneira segura e sem erros.

Para saber como o Clinicorp auxilia a sua clínica ou consultório a prescrever medicamentos de maneira adequada e acompanhar a evolução do tratamento do paciente, basta preencher o formulário abaixo e solicitar uma demonstração gratuita!