Cirurgião-Dentista, entenda como a pseudonimização pode te ajudar

Gabriel Escorcio
setembro 8, 2025
Tempo de leitura: 7 minutos.
Especialidades, Software Clinicorp
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Ilustração de uma cirurgiã-dentista segurando um laptop, ao lado de ícones de segurança digital como cadeados, escudo e engrenagens, representando a importância da proteção de dados e da pseudonimização no consultório odontológico.
Entenda como a pseudonimização garante mais segurança na prática odontológica

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Atualizado: 8 de setembro de 2025.

Síntese

A pseudonimização é uma técnica que permite ao cirurgião-dentista compartilhar dados de pacientes de forma segura, substituindo informações pessoais por códigos. Assim, reduz riscos de vazamentos e garante conformidade com a LGPD, podendo ser facilmente aplicada com apoio de um software odontológico.

Continue a leitura e entenda melhor. 

Nos últimos anos, a proteção de dados pessoais ganhou destaque com leis como a LPGD, e neste cenário, a pseudonimização se firma como uma estratégia essencial para clínicas que lidam com informações sensíveis.

Na odontologia, a pseudonimização desvincula os dados do paciente, reduz riscos de exposição e vazamento, e permite usar os dados em análises e operações com segurança adicional.

Neste artigo, você vai descobrir como a pseudonimização pode ajudar sua clínica a proteger os dados dos pacientes e prevenir problemas futuros.

Boa leitura!

Leia também: O que é conciliação bancária e como realizar de maneira eficiente na odontologia.

Pseudonimização: o que é isso?

Você já deve ter ouvido falar sobre como é comum o uso de pseudônimos na literatura por parte de alguns escritores. A escritora britânica J.K. Rowling criadora do Harry Potter escreveu sua principal obra sob um pseudônimo masculino. Ou, ainda, a “rainha do crime” Agatha Christie que era famosa pelos seus romances policiais, escreveu também alguns romances com o pseudônimo “Mary Westmacott”.

No Brasil, por exemplo, Machado de Assis escrevia algumas crônicas, principalmente aquelas mais críticas, com o pseudônimo “Boas Noites”, mas ele também já usou outros pseudônimos, como “Victor de Paula” e “Dr. Semana”.

Enfim, por diferentes motivos, esses escritores usam pseudônimos quando não querem ser reconhecidos. Isto é, não querem ser identificados por aqueles que não sabem que eles utilizam aquele pseudônimo. Mas, ao mesmo tempo, a obra não é completamente anônima, pois tem um escritor.

A técnica da pseudonimização serve exatamente para isso: para diminuir o risco de que outras pessoas identifiquem a quem certos dados se referem, e é uma técnica recomendada para ser aplicada, sempre que possível, como medida de segurança na Lei Geral de Proteção de Dados.

Mas antes de falarmos como você pode aplicar essa técnica no seu consultório, vamos fazer uma breve retrospectiva.

O que são dados pessoais?

Quando falamos em dados pessoais, eu tenho certeza que a primeira coisa que vem na sua cabeça é o nome de alguém. Você não está errado: o nome, sobrenome, endereço, RG e CPF são alguns exemplos de dados pessoais.

Mas eles não são os únicos, já que são considerados dados pessoais todas as informações que possam de alguma forma identificar uma pessoa. Isso pode incluir informações diversas, que vão desde a sua placa de veículo até informações sobre sua saúde, origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político.

Por sua vez, existe uma categoria de dados pessoais que exige cuidados ainda maiores: são aqueles que, quando indevidamente compartilhados, podem causar sérios danos ao indivíduo, por exporem significativamente sua intimidade e possibilitarem algum tipo de discriminação. A lei optou por classificar essa categoria como dados pessoais sensíveis.

Aquelas informações de saúde que estão nos exames e na sua ficha de anamnese odontológica, por exemplo, fazem parte desse tipo de dado pessoal sensível, por conter informações relevantes sobre a vida pregressa do paciente. Inclusive, sobre doenças que ele possa ter.

Porém, com uma anamnese digital, é possível garantir ainda mais segurança e organização no registro dessas informações sensíveis. Ela padroniza dados, reduz riscos e melhora a experiência do paciente.

Quer saber como? Descubra lendo este artigo sobre anamnese digital na odontologia.

Como compartilhar dados de forma segura?

É comum na odontologia que você precise compartilhar alguns dados pessoais com outros profissionais, como, por exemplo, com o protético que confeccionará os materiais essenciais para o prosseguimento do tratamento odontológico.

Nesse momento, algumas informações não precisam ser compartilhadas, já que não serão necessárias para o trabalho do profissional protético.

Portanto, é uma ótima oportunidade de você pseudonimizar os dados e, em vez de mandar uma ficha do paciente com o nome “Carlos” e diversos dados pessoais, apenas envie que se trata do “paciente 01” ou do “prontuário 01”.

E na ficha do paciente que está em seu poder, coloque além dos dados do mesmo, o seu pseudônimo que você utilizará quando for fazer esse tipo de compartilhamento.

Desse modo, o protético não conseguirá identificar de quem são aquelas informações que foram compartilhadas, o que apenas você conseguirá fazer, já que apenas você sabe que o “paciente 01″/”prontuário 01” é o pseudônimo do paciente “Carlos”.

Aproveite e leia também: Como monitorar e aumentar o número de pacientes atendidos por mês na sua clínica odontológica com o Clinicorp. 

Como um software odontológico pode te ajudar na pseudonimização de dados?

Ainda que seja possível trabalhar com fichas de papel e usar a pseudonimização, é extremamente recomendável que esse procedimento seja feito por um software, já que o pseudônimo do seu paciente não poderá ser confundido no seu consultório.

Um software odontológico permitirá que você identifique seus pacientes não apenas pelos seus dados pessoais, mas conferindo um número específico ao seu prontuário digital, de modo que você reduza a circulação de dados pessoais e, assim, diminua os riscos de vazamentos indevidos de informações de seus pacientes.

Conclusão

A pseudonimização é uma prática indispensável para cirurgiões-dentistas que desejam manter a segurança dos dados sensíveis de seus pacientes e garantir conformidade com a LGPD.

Ao substituir informações pessoais por códigos, os dados sensíveis deixam de circular de forma exposta e são protegidos por identificadores que só a clínica pode relacionar ao paciente real.

No entanto, aplicar esta técnica manualmente pode gerar falhas e confusões. Por isso, contar com um sistema de gestão é a solução mais eficaz para organizar prontuários digitais, automatizar processos e fortalecer a proteção das informações. Assim, sua clínica une tecnologia, segurança e confiança, construindo uma relação mais sólida com os pacientes.

O que aprendemos neste artigo?

Nesta seção, respondemos às principais dúvidas sobre pseudonimização na odontologia, sua relação com a LGPD e os benefícios do uso de softwares odontológicos na proteção de dados dos pacientes.

O que é pseudonimização e como ela pode ser aplicada na odontologia?

É a substituição de dados pessoais por códigos, como “Paciente 01”, para compartilhar informações sem expor a identidade do paciente.

Como a LGPD impacta o uso e o compartilhamento de dados pessoais em clínicas odontológicas?

A LGPD exige segurança no tratamento de dados, tornando obrigatório o uso de medidas como pseudonimização para evitar vazamentos.

Quais são as vantagens de usar um software odontológico para aplicar a pseudonimização de dados de pacientes?

O software automatiza o processo, organiza prontuários digitais e reduz riscos de falhas, garantindo mais segurança e eficiência.

Qual a diferença entre dados pessoais comuns e dados pessoais sensíveis na odontologia?

Dados comuns são informações como nome e CPF; dados sensíveis envolvem saúde e histórico clínico, exigindo proteção reforçada.

Proteger os dados dos pacientes e garantir conformidade com a LGPD é fundamental para clínicas de todos os tamanhos. Com um software odontológico completo, como o Clinicorp, sua gestão fica mais segura, ágil e eficiente, desde o cadastro até o acompanhamento do paciente.

Nossas soluções se adaptam ao nível de maturidade da sua clínica, ajudando a otimizar processos, reduzir riscos e fortalecer a confiança com os pacientes.

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Gabriel Escorcio

Advogado especialista em Segurança Jurídica para Dentistas com certificação internacional em proteção de dados (Privacy & Data Protection Essentials - EXIN).

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